Exoesqueleto para portador de distrofia muscular de Duchenne
De acordo com o artigo científico “Use of the Wilmington Robotic Exoskeleton to Improve Upper Extremity Function in Patients With Duchenne Muscular Dystrophy“, que será publicado na revista The American Journal of Occupational Therapy, a utilização do exoesqueleto robótico de braço Wilmington por 9 portadores de distrofia muscular de Duchenne, com cerca de 20 anos de idade, aumentou a independência com a autoalimentação, o ato de apanhar itens, o uso de telefones e tablets e a higiene facial.
Mais conhecido por WREX e fabricado pela empresa americana JAECO Orthopedic, o exoesqueleto Wilmington é uma órtese funcional de membro superior projetada para melhorar os movimentos de indivíduos com incapacidades neuromusculares. Fitas elásticas lineares são empregadas tanto para equilíbrio quanto para auxiliar o movimento em três dimensões, anulando os efeitos da gravidade. Essas características oferecem amplitude de movimentação para ajudar em uma variedade de atividades terapêuticas e sobretudo em tarefas cotidianas. De peso leve, o WREX se aproxima da anatomia humana normal e pode ser montado nas cadeiras de rodas mais comuns.
No canal da empresa no Youtube tem esse vídeo aí embaixo que parece ser com um portador de DMD.
Agradeço por explicar. Parece uma tecnologia incrível que pode realmente melhorar a qualidade de vida das pessoas com distrofia muscular de Duchenne. Tenho curiosidade sobre os desafios que ainda podem estar associados ao uso desses exoesqueletos. Eles são acessíveis para a maioria dos pacientes que precisam deles?