Dificuldade para mastigar na distrofia muscular de Duchenne
Pesquisadores da Holanda publicaram estudo científico, agora em junho de 2016, no qual foram constatados problemas de mastigação e necessidade de adaptações alimentares, além de ecogenicidade aumentada do músculo masséter, já nas fases iniciais da distrofia muscular de Duchenne.
Nos dados dos 72 portadores de DMD (idades entre 4,3 e 28 anos), coletados pelos cientistas para o estudo, foi encontrada uma elevada porcentagem de mordidas abertas com fechamento reduzido da mandíbula nas partes de trás e da frente e mordidas cruzadas, especialmente nas fases posteriores da DMD.
Notou-se também que há crescimento na hipertrofia (aumento do volume) da língua ao longo do tempo.
No geral, ficou demonstrado o envolvimento cada vez maior de vários elementos do sistema mastigatório acompanhando a progressão da distrofia de Duchenne.
Portanto, para evitar engasgo, sufocamento e deficiência nutricional no portador de DMD, é essencial a detecção precoce de problemas mastigatórios pelo profissional de saúde por meio de questionamentos sobre problemas de alimentação e mastigação, bem como sobre adaptações alimentares feitas, sendo que esse questionamento pode proporcionar uma intervenção mais oportuna.
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