Entrevista com Fabricio Silva Rodrigues
“Fabrício tem Distrofia Muscular de Duchenne, mal genético que aos poucos, seus portadores perdem a força muscular e o movimento de todo o corpo. Até
que o mal enfraquece pulmão e coração. Tudo isso leva inevitavelmente à
morte precoce. Hoje, Fabrício usa uma máscara ligada a um aparelho
(Bipap), que o ajuda a respirar e manter-se vivo.
Com 29 anos, ele pode ser considerado um vencedor, um milagre.
Maria de Fátima teve três filhos – todos com algum tipo de limitação. O irmão
de Fabrício, Rodrigo, tinha 21 anos quando morreu, e também era
portador da mesma Distrofia. Sua irmã Ana Paula, 18,
tem síndrome de Down. Contra todas as barreiras ele sobreviveu e
publicou, independentemente, dois livros, e escreve o terceiro.
Isso, obviamente, não foi fácil. Ele teve de enfrentar problemas de
locomoção e de convivência que o impediram de freqüentar normalmente a
escola.
Aprendeu a ler e a escrever, em casa, com o auxílio de outras pessoas.
Exemplo de fé e superação, que mesmo com as
dificuldades que a vida lhe impôs permanece firme e com coragem para enfrentar quaisquer problemas que possam vir.”
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