AFAG – Associação dos Familiares, Amigos e Portadores de Doenças Graves (atualiz.16/11/19)
A AFAG – Associação dos Familiares, Amigos e Portadores de Doenças Graves – surgiu do trabalho da advogada Dra. Maria Cecília Mazzariol Volpe, que após ter sido diagnosticada com câncer de cólon em 2000 resolveu unir sua experiência pessoal à sua qualificação profissional para garantir aos brasileiros o acesso fácil e efetivo aos seus direitos.
A luta pelos direitos dos pacientes de doenças graves, não apenas doentes de câncer, foi incorporada ao cotidiano da vida da advogada, dos seus colegas de escritório e de sua família.
A demanda pelas informações e esclarecimentos de dúvidas e pedidos de ajuda, que chegavam por carta, email, telefone e pessoalmente, tornou-se um trabalho que não poderia mais ser sustentado por uma só pessoa.
Assim, surgiu a AFAG – Associação dos Amigos, Familiares e Portadores de Doenças Graves, cuja missão é: “Divulgar, orientar e ajudar os portadores de doenças graves a fazer valer seus direitos.”
O nome da AFAG surgiu pelo reconhecimento da importância e da necessidade da participação dos amigos e familiares durante todo o processo de descoberta, enfrentamento, tratamento e algumas vezes cura de doenças graves.
Em todos os instantes dessa longa e árdua luta, a presença de pessoas próximas e queridas é fundamental para a continuidade do tratamento e para a recuperação do doente.
No caso específico da luta pelos direitos, muitas vezes são só mesmo os amigos e os familiares tem saúde, força e cabeça para tocar essa luta.
No mundo atual, com tantos avanços científicos na prevenção, diagnóstico e, principalmente, no tratamento de doenças, especialmente, as graves, que garantem uma sobrevida e uma qualidade de vida melhor para o doente, torna-se cada vez mais importante conhecer e fazer valer os seus direitos.
O portador de doença grave é um cidadão e, portanto, tem vários direitos assegurados. Cabe a ele, neste momento difícil, ao menos, poder usufruí-los.
Na presença de uma doença, mais do que quando estamos saudáveis, a falta de recursos financeiros faz muito diferença. Assim, qualquer possibilidade de ter e exercer os direitos – a isenção de pagamentos de taxas e/ou impostos, a obtenção de qualquer fonte de recurso extra, a possibilidade de ter acesso a um tratamento médico eficaz e de última geração, e de ter um tratamento preferencial – são bem vindos.
Esse é o objetivo da AFAG, pesquisar, buscar e lutar por todos os direitos do doente-cidadão.
Acreditamos que essa cartilha é uma arma muito importante na nossa luta.
Contamos com a colaboração de todos na nossa caminhada!
Roberta Mazzariol Volpe Aquino
Presidente da AFAG
www.afagbrasil.org.br
A Advogada Maria Cecilia Mazzariol Volpe
Meu nome é Adriana, tenho 42 anos, sou professora não efetiva do Estado, tive um câncer de mama em 2005, fiz várias sessões de quimioterapia e logo em seguida a cirurgia mastectomia total. Estou afastada desde 2005 por orientação médica (Oncologista e Psiquiatra), pois não tenho condições psicológicas de voltar para a sala de aula e por esse motivo os médicos solicitaram a minha Readaptação. Estou aguardando a minha Readaptação desde 2007 e até agora nada foi publicado no Diário Oficial. Gostaria de saber se quem teve câncer de mama não tem prioridade de passar na frente de outras pessoas, pois estou com depressão e com muito medo de ficar doente novamente. Eu preciso muito desse emprego para sobreviver e sustentar a mim e a minha filha que tem apenas 06 anos e depende muito de mim, e é por esse motivo que peço a sua ajuda. Se você ler e receber o meu e-mail mande-me uma resposta.
Grata pela sua atenção.
Que Deus a abençõe!
Adriana